Um dia um pássaro verde
Um dia um pássaro verde
Sobre meu ombro poisou
Tinha a cor da liberdade
E ao meu ouvido cantou
Canção melodiosa
Que me fez correr e saltar
Canção gloriosa
Como o som das ondas do mar
Mas depressa me apercebi
De uma tal ironia
Pássaro da liberdade
Estava preso em sua própria
melodia
Por meu rosto caíam
lágrimas de amargura
Se libertava minha angústia
Com esta verdade dura
A voar acabou por bater
Numa árvore branca e
arqueada
Assim lhe foi roubada
Sua alma injustiçada
Acabou por voar
Até um ramo daquela árvore
Onde começou a cantar
Com uma voz muito suave
Estava livre
R.T., 9ºA
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